quarta-feira, 14 de março de 2012
Fortaleza de Quatro Paredes
Há quem diga que foi num sobressalto, um assalto dado em ressalto. Mas alto lá, isto não acontece por cá! Não aqui onde tudo é bom e puro. Impuro e inseguro nestas terras não encontras. Nem marketing em montras. Essas estão a fechar, encurraladas em ciladas, financiadas por forasteiro nada cavalheiro.
Aqui tudo é guloseimas e teimas de nada sobre nada. Desenfreada? Aqui não há nada. Há paz. Nada jaz. Emoção? Nem reacção, quanto mais acção É ficar preso no mesmo local, diferente por igual.
É desistir dos sonhos e abraçar a gorda. Pode ser que a noite acabe em fellatio.
É a verdade que muitos não querem ver, perdidos em rituais de folia e mesquinhez. Centrar a vida em ninharia, quem quereria?
Todo um espírito irrequieto, inquieto, quieto. Quem diria? Uma alma por nada. Um milagre por desperdiçar. Dêem vida a quem a viva que os outros deitam água ao chão.
É perder os amigos de interesse por amigos de ocasião.
Ora então.
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Tipo feito parvo
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Não é que eu não perceba, tu é que não compreendes.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Morra pelos nossos pecados que agora estou ocupado.
Assim Baphomet deu a mão, num sinal de amizade e eu percorri os rios, as florestas e os montes com ele.
E a Lua, as Estrelas e tudo o que é alado e misterioso uniram-se numa violência terrível.
O degredo que nasceu do belo inundou todos os corações virgens. Mas nunca numa epopeia solitária, auxílio recomenda-se.
Esqueçam quem eram, um momento de amnésia pelo capítulo perdido. O líquido transparente que desce pelo túnel, marca a pele e rasga a moral.
Completa-me, torna-me quem de dia não sou, Baphomet, apaga-me o dia e cobre-me de noite.
Pois assim sou eu quem nunca fui. Sou eu em bom. Em super. Em fantástico.
"Prazer em conhecer-te!" Disse ela.
"Prazer? Não. Isso é só mais daqui a bocado em minha casa" Disse eu.
Viro-me para a plateia, faço uma vénia e aguardo os aplausos do meu ego. Hoje haveria sexo!
Foto cortesia de Ana d'Oliveira (Karkova) visitem o seu blog em http://fashioninla-go-svegas.blogspot.com/
sábado, 21 de janeiro de 2012
Quem precisa de literatura?
Bebo mais um bocado de vinho. Olho para toda a gente, vejo cães a latir. Bifes por dividir, Destinos por decidir. Mais vinho! Mais vinho! Toda a gente está ignorante da crueldade da humanidade! Como é que eles não sabem? Porque é que eles não percebem? Música e vinho tiram-te a culpa e o crime.
É mesmo essa música que gosto. Népia, népia, mete outra vez, não mudes. Sei lá! Mete no youtube ou assim. Preciso de esquecer que estupor sou ou como te odeio. Deixa-me saltar e esquecer.
Mais vinho! VINHO! Agora..quero esquecer. Problemas e desejos. Sorte e azar.
Vejo-te a dançar! Soltas-te e não queres saber de ninguém. Todos te querem levar para a cama mas não queres saber. Danças, saltas e vives. Livre e ingénua. Como deves ser. Esqueces toda a tua literatura.
Mas quem quer saber de literatura quando pode dançar?
Foto cortesia de Ana d'Oliveira (Karkova) visitem o seu blog em http://fashioninla-go-svegas.blogspot.com/
domingo, 15 de janeiro de 2012
Lengalenga de um relacionamento
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Drama de um Senhor de Gravata
Não vos quero deixar tristes, nostálgicos, depressivos, irritados, chateados, aborrecidos, surpreendidos ou chocados. Não vos quero deixar entretidos ou infelizes, saciados ou infelizes. Não vos quero sequer tocar com o que escrevo. Quero que leiam e saiam sem emoção nenhuma. Que fiquem como estão, carcaças apodrecendo até ao fim.
As minhas palavras...
Quero que as deixem em paz que as esqueçam no mesmo momento em que as lêem. Não quero que sintam nada, tal como eu. Que estejam vazios por dentro. Ocos em emoção humana, longe de qualquer essência que outrora vos preencheu. Quero que voltem para o vosso escritório, para a vossa casa, para o vosso ginásio, para o vosso autocarro e quero que não sintam nada. Que sejam impermeáveis. Que paguem os vossos impostos e enviem cartas de natal para os vossos familiares. Quero que nasçam, procriem e morram.
E no entanto aqui estão vocês. A viver, a ler, a saborear, a amar e a odiar. Quem disse que um burocrata não sonha e chora com a desilusão?
As minhas palavras...
Quero que as deixem em paz que as esqueçam no mesmo momento em que as lêem. Não quero que sintam nada, tal como eu. Que estejam vazios por dentro. Ocos em emoção humana, longe de qualquer essência que outrora vos preencheu. Quero que voltem para o vosso escritório, para a vossa casa, para o vosso ginásio, para o vosso autocarro e quero que não sintam nada. Que sejam impermeáveis. Que paguem os vossos impostos e enviem cartas de natal para os vossos familiares. Quero que nasçam, procriem e morram.
E no entanto aqui estão vocês. A viver, a ler, a saborear, a amar e a odiar. Quem disse que um burocrata não sonha e chora com a desilusão?
Foto cortesia de Ana d'Oliveira (Karkova) visitem o seu blog em http://fashioninla-go-svegas.blogspot.com/
sábado, 7 de janeiro de 2012
A amizade preenche-me
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Conversa de café
"Qual é o teu pronome favorito?"
"Eu." "Tu!"
"Acho que temos um problema de comunicação."
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Antes de dormir
Mentecaptamente desiludido pela incondicional escolha que o aleatório elabora, tanto antes como agora. Pesquiso nos meandros da internet pelo o que preciso. Anteriormente procuraria num livro, antes da tecnologia mais avançada. Agora fico-me perto de todos e sinto-me tão só. O vulgar é triste e é triste ser vulgar, mas quem se acha original que vá ao 9gag. Não passamos de mimos de uns dos outros.
Indisposição de criar ao criar o que está indisposto. Posto que isto cria-me um problema problematizado na indisposição de quem posta um post indisposto.
Indisposição? Será mesmo assim? Que após tanta lamúria...apenas precise de um rennie?
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