quarta-feira, 14 de março de 2012

Fortaleza de Quatro Paredes


Há quem diga que foi num sobressalto, um assalto dado em ressalto. Mas alto lá, isto não acontece por cá! Não aqui onde tudo é bom e puro. Impuro e inseguro nestas terras não encontras. Nem marketing em montras. Essas estão a fechar, encurraladas em ciladas, financiadas por forasteiro nada cavalheiro.

Aqui tudo é guloseimas e teimas de nada sobre nada. Desenfreada? Aqui não há nada. Há paz. Nada jaz. Emoção? Nem reacção, quanto mais acção É ficar preso no mesmo local, diferente por igual.
É desistir dos sonhos e abraçar a gorda. Pode ser que a noite acabe em fellatio.

É a verdade que muitos não querem ver, perdidos em rituais de folia e mesquinhez. Centrar a vida em ninharia, quem quereria?

Todo um espírito irrequieto, inquieto, quieto. Quem diria? Uma alma por nada. Um milagre por desperdiçar. Dêem vida a quem a viva que os outros deitam água ao chão.

É perder os amigos de interesse por amigos de ocasião.

Ora então.

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