quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Pois sim senhora.

Ter que dizer adeus. Ter que me despedir, parar de insistir. De resistir à ânsia de te ter, a vergonha de te perder.
Gostaste de mim no facebook. Já não me falas. Estás mais gira, mudaste de look.
Nunca mais serei visto por ti. Nunca mais serei o que era quando o fui contigo. Serei algo melhor ou pior, é indiferente e surpeendente como algo tão contundente, aconteceu a mim, experiente e crente que o pior já passou. Onde estou? Sem ti é como se fosse lugar nenhum, sem fôlego para um futuro, vejo apenas o escuro.

Leio que é assim. Mas não és má para mim. Tudo é para melhor, já encaras a vida com fulgor.
E eu, pobre e derrotado, sou um mero homem tresloucado, esguinchando piadas sem nexo como um doido.

Quero esconder-me e jurar para nunca mais. Nunca mais.

Foda-se.

domingo, 7 de julho de 2013

Um passo atrás, dois à frente.

Por vezes, do cimo do rochedo periclitante vemos o melhor nascer do Sol.




















Foto cortesia de Ana d'Oliveira (Karkova) visitem o seu blog em karkova.blogspot.pt/ .

quarta-feira, 14 de março de 2012

Fortaleza de Quatro Paredes


Há quem diga que foi num sobressalto, um assalto dado em ressalto. Mas alto lá, isto não acontece por cá! Não aqui onde tudo é bom e puro. Impuro e inseguro nestas terras não encontras. Nem marketing em montras. Essas estão a fechar, encurraladas em ciladas, financiadas por forasteiro nada cavalheiro.

Aqui tudo é guloseimas e teimas de nada sobre nada. Desenfreada? Aqui não há nada. Há paz. Nada jaz. Emoção? Nem reacção, quanto mais acção É ficar preso no mesmo local, diferente por igual.
É desistir dos sonhos e abraçar a gorda. Pode ser que a noite acabe em fellatio.

É a verdade que muitos não querem ver, perdidos em rituais de folia e mesquinhez. Centrar a vida em ninharia, quem quereria?

Todo um espírito irrequieto, inquieto, quieto. Quem diria? Uma alma por nada. Um milagre por desperdiçar. Dêem vida a quem a viva que os outros deitam água ao chão.

É perder os amigos de interesse por amigos de ocasião.

Ora então.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Tipo feito parvo

"O que é isso que andas a fazer aí?"

"Isto? Isto é a minha vida!"

"Tens a certeza? Pensei que fosse um anúncio à Coca-Cola."

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Não é que eu não perceba, tu é que não compreendes.


Riu-se enquanto pediu um café.

“Tu és doido, meu.”

“Teu? Eu não sou de ninguém”.

“É só uma expressão.”

“O amor também.”


Foto cortesia de Ana d'Oliveira (Karkova) visitem o seu blog em http://downtowndiiaries.blogspot.com/

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Morra pelos nossos pecados que agora estou ocupado.


Assim Baphomet deu a mão, num sinal de amizade e eu percorri os rios, as florestas e os montes com ele.
E a Lua, as Estrelas e tudo o que é alado e misterioso uniram-se numa violência terrível.
O degredo que nasceu do belo inundou todos os corações virgens. Mas nunca numa epopeia solitária, auxílio recomenda-se.
Esqueçam quem eram, um momento de amnésia pelo capítulo perdido. O líquido transparente que desce pelo túnel, marca a pele e rasga a moral.
Completa-me, torna-me quem de dia não sou, Baphomet, apaga-me o dia e cobre-me de noite.
Pois assim sou eu quem nunca fui. Sou eu em bom. Em super. Em fantástico.

"Prazer em conhecer-te!" Disse ela.
"Prazer? Não. Isso é só mais daqui a bocado em minha casa" Disse eu.

Viro-me para a plateia, faço uma vénia e aguardo os aplausos do meu ego. Hoje haveria sexo!

Foto cortesia de Ana d'Oliveira (Karkova) visitem o seu blog em http://fashioninla-go-svegas.blogspot.com/

sábado, 21 de janeiro de 2012

Quem precisa de literatura?


Bebo mais um bocado de vinho. Olho para toda a gente, vejo cães a latir. Bifes por dividir, Destinos por decidir. Mais vinho! Mais vinho! Toda a gente está ignorante da crueldade da humanidade! Como é que eles não sabem? Porque é que eles não percebem? Música e vinho tiram-te a culpa e o crime.
É mesmo essa música que gosto. Népia, népia, mete outra vez, não mudes. Sei lá! Mete no youtube ou assim. Preciso de esquecer que estupor sou ou como te odeio. Deixa-me saltar e esquecer.

Mais vinho! VINHO! Agora..quero esquecer. Problemas e desejos. Sorte e azar.

Vejo-te a dançar! Soltas-te e não queres saber de ninguém. Todos te querem levar para a cama mas não queres saber. Danças, saltas e vives. Livre e ingénua. Como deves ser. Esqueces toda a tua literatura.
Mas quem quer saber de literatura quando pode dançar?

Foto cortesia de Ana d'Oliveira (Karkova) visitem o seu blog em http://fashioninla-go-svegas.blogspot.com/